BRASÍLIA - A mãe da presidente eleita do Brasil continua sua vidinha pacata no Bairro São Luís, em Belo Horizonte. Dona Dilma Jane, miúda ao lado de Dilma Rousseff, se refere à filha como "Dilminha". Aos 86 anos, em entrevista por telefone, dona Dilma Jane contou que durante três anos, na década de 70, ela viajou todos os fins de semana para ver a filha no presídio em São Paulo. Tortura era assunto proibido nas visitas. Ao atender o telefonema e ao ser perguntada se era dona Dilma que estava falando, respondeu de pronto: "É a Dilma Rousseff. A verdadeira Dilma Rousseff sou eu, a Dilminha é Dilma Vana". (Leia também: Dilma vai contar com grande número de mulheres em ministérios e assessorias )
GLOBO - Dilma lhe deu muita preocupação?
DILMA JANE: Dilminha nunca me deu trabalho. Toda filha escuta a mãe. Só não escuta mais quando não precisa. As preocupações começaram quando ela foi defender o país contra a ditadura. Eu não sabia de nada. Só fiquei sabendo quando ela foi presa. Nunca falei nem pedi para ela deixar de fazer as coisas dela. Quando descobri, ela estava naquilo e presa.
GLOBO - Como foi conviver com a filha na prisão?
DILMA JANE: O primeiro mês, fiquei inteirinho em São Paulo. Mas tive que voltar para Belo Horizonte, porque tinha a minha outra filha, que era doente. Depois, durante três anos, eu viajava todo sábado de manhã para São Paulo e voltava no domingo. Eu levava mantimentos para que elas fizessem sua comida. Eu levava queijo, a Dilminha gostava muito. Também levava livros, só os que podia comprar, que eles autorizavam. Romances e livros técnicos.
GLOBO - Como era voltar e deixar a filha presa?
DILMA JANE: Voltava com o coração partido. Era como um calvário para as mães. Agora passou tudo, ficou pra trás, ela é a presidente do Brasil. Nunca pensei nisso!
GLOBO - Alguma vez viu o corpo da Dilma machucado pela tortura?
DILMA JANE: Nunca! Eu morreria se visse. Quando a reencontrei, a Dilminha tinha sido torturada por 21 dias. Mas não vão torturar a pessoa e mostrar as marcas para a mãe ver, né? Quando a gente se encontrava, não conversávamos sobre isso. Se ela falasse eu morria! A Dilma só falou sobre torturas depois. Eu procurava sempre fazer visitas alegres, contava causos da família, coisas que a divertissem, que dessem um toque diferente daquilo tudo.
GLOBO - Ficou magoada com a campanha?
DILMA JANE: Mágoa de jeito nenhum! Isso faz mal. Prefiro falar que acabou, passou. Agora vamos pensar só em coisas boas. Não têm o que fazer! Queriam ganhar com base na calúnia e difamação! Mentira não leva a nada, tanto que perderam. Quiseram botar até o Papa no meio. Não é brincadeira, não. Sobrou até para mim, disseram que eu não era católica. Falaram tanta besteira... Isso é tão simplório. Falar que a Dilminha matava criancinha? Que é isso? Falar uma asneira dessas... Parece que estamos na Idade Média. Amolaram bastante, mas agora estão calados. Não pegou.
Leia a entrevista completa na edição digital do GLOBO
Os blogs do Painel do Coronel Paim tratam, predominantemente, da abordagem Sistêmica e Cibernética do Ser Humano e do seu Contexto Ambiental, preconizada por Edson Paim e Rosalda Paim, em seus livros, cuja proposta central é a organização, nos moldes da metodologia sistêmica ecológica cibernética informacional, de todos os setores da sociedade, com ênfase na administração pública, tanto a nível federal, como nos âmbitos estaduais e municipais.
domingo, 7 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Dilma se reúne com Palocci e Dutra no feriado de Finados
Publicada em 02/11/2010 às 12h02m
Isabel Braga - O Globo; Reuters
BRASÍLIA - A presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), está reunida desde o final da manhã desta terça-feira, feriado de Finados, em sua casa em Brasília com integrantes da sua equipe de transição, como o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra. Eles não falaram com a imprensa ao chegar ao local. ( Leia também: Jornais ingleses demonstram preocupação com governo Dilma )
Segundo assessoria de imprensa de Dilma, eles terão mais uma reunião para desenhar a agenda de transição do governo antes de a presidente eleita tirar alguns dias de folga. ( Lula não quer Palocci no Planalto e nem na equipe econômica; Mantega e Gabrielli têm nome certo no governo Dilma )
A petista viaja na quarta-feira e descansa até domingo. É possível que Dilma passe o período em Porto Alegre, ao lado da filha Paula e do neto Gabriel, mas o destino não foi confirmado pela assessoria. Ela mesma chegou a dizer na segunda-feira que seu destino é "segredo de Estado".
( Veja o especial sobre a Era Lula )
( Confira o especial sobre a trajetória de Dilma Rousseff )
( Qual deve ser a prioridade do governo Dilma? Vote )
( O que você gostaria de dizer para a próxima presidente? Mande sua mensagem )
( As promessas de Dilma )
Ainda nesta terça-feira, Dilma concede entrevistas para as emissoras Band e SBT. Na segunda, ela deu entrevistas à Record, Globo e RedeTV! . Dilma optou por essas mídias e não concedeu ainda uma entrevista coletiva a toda a imprensa.
Depois, a presidente eleita irá acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Seul , na Coreia do Sul, para reunião do G-20, onde ele vai apresentá-la à comunidade internacional. A reunião será entre 11 e 12 de novembro.
Leia mais:Palocci deverá ser coordenador da equipe de transição de Dilma
Equipe de transição já discute câmbio no governo Dilma
Escolha de Dilma para o BC será estratégica e sinalizará política cambial
Dilma já começa a montar sua equipe: nos bastidores, nomes como Paulo Bernardo, Palocci, Cardozo e Pimentel
Isabel Braga - O Globo; Reuters
BRASÍLIA - A presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), está reunida desde o final da manhã desta terça-feira, feriado de Finados, em sua casa em Brasília com integrantes da sua equipe de transição, como o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra. Eles não falaram com a imprensa ao chegar ao local. ( Leia também: Jornais ingleses demonstram preocupação com governo Dilma )
Segundo assessoria de imprensa de Dilma, eles terão mais uma reunião para desenhar a agenda de transição do governo antes de a presidente eleita tirar alguns dias de folga. ( Lula não quer Palocci no Planalto e nem na equipe econômica; Mantega e Gabrielli têm nome certo no governo Dilma )
A petista viaja na quarta-feira e descansa até domingo. É possível que Dilma passe o período em Porto Alegre, ao lado da filha Paula e do neto Gabriel, mas o destino não foi confirmado pela assessoria. Ela mesma chegou a dizer na segunda-feira que seu destino é "segredo de Estado".
( Veja o especial sobre a Era Lula )
( Confira o especial sobre a trajetória de Dilma Rousseff )
( Qual deve ser a prioridade do governo Dilma? Vote )
( O que você gostaria de dizer para a próxima presidente? Mande sua mensagem )
( As promessas de Dilma )
Ainda nesta terça-feira, Dilma concede entrevistas para as emissoras Band e SBT. Na segunda, ela deu entrevistas à Record, Globo e RedeTV! . Dilma optou por essas mídias e não concedeu ainda uma entrevista coletiva a toda a imprensa.
Depois, a presidente eleita irá acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Seul , na Coreia do Sul, para reunião do G-20, onde ele vai apresentá-la à comunidade internacional. A reunião será entre 11 e 12 de novembro.
Leia mais:Palocci deverá ser coordenador da equipe de transição de Dilma
Equipe de transição já discute câmbio no governo Dilma
Escolha de Dilma para o BC será estratégica e sinalizará política cambial
Dilma já começa a montar sua equipe: nos bastidores, nomes como Paulo Bernardo, Palocci, Cardozo e Pimentel
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
ANP: novo poço pode ter mais petróleo que toda reserva do País
*
o Caso Bruno
o Crise no Equador
o Eleições 2010
o Resgate no Chile
o Vc no trânsito
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) confirmou nesta sexta-feira que o volume recuperável de petróleo na reserva pré-sal de Libra pode variar entre 3,7 bilhões e 15 bilhões de barris, sendo a estimativa mais provável de 7,9 bilhões de barris, de acordo com avaliação da certificadora Gaffney, Cline & Associates. "É importante destacar que somente este prospecto de Libra pode vir a ter um volume de óleo recuperável superior às atuais reservas provadas brasileiras, próximas de 14 bilhões de barris de petróleo", afirmou a ANP em nota.
O poço situa-se a 183 km da costa do Rio de Janeiro, em lâmina de água de 1.964 m. No caso de se confirmar a faixa mais alta da estimativa, Libra pode se configurar como a maior descoberta de petróleo no mundo desde 2000, quando o Cazaquistão identificou 17,2 bilhões de barris na área de Kashagan.
A reserva também superaria a área de Tupi, a principal no Brasil já descoberta, com reservas recuperáveis estimadas entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente.
"É importante destacar que somente este prospecto de Libra pode vir a ter um volume de óleo recuperável superior às atuais reservas provadas brasileiras, próximas de 14 bilhões de barris de petróleo", afirmou a agência, em comunicado.
Libra é uma área da União não-licitada e deverá integrar o primeiro leilão de reservas do pré-sal a ser realizado pelo governo, talvez em 2011, dentro do novo marco regulatório, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso. A área não está incluída na cessão onerosa, como foi chamado o repasse pela União de reservas de petróleo à Petrobras em uma troca indireta por ações da companhia.
No entanto, a Petrobras, segundo o modelo no novo marco regulatório, seria a operadora única do pré-sal e teria participação mínima de 30% em todas as áreas que vierem a ser licitadas no futuro. De acordo com a ANP, até o momento, a profundidade atingida no poço em Libra é de 5.410 m, com 22 m perfurados no pré-sal. A profundidade final prevista, de cerca de 6.500 m, é estimada para ser alcançada no início de dezembro. Antes da eleição
O anúncio da ANP, feito dois dias antes do segundo turno das eleições, não surpreendeu alguns integrantes do mercado, que trabalhavam com um número para Libra semelhante ao cenário mais provável citado pela agência (7,9 bilhões de barris), como o próprio governo havia comentado anteriormente.
Mas o fato de a agência divulgar oficialmente uma estimativa foi considerado positivo, pois pode dar mais transparência para um eventual leilão no futuro.
"Nenhum bloco poderia ir para licitação sem ter anunciado o volume potencial desse bloco... Então acho que fica mais claro para o investidor o que ele está comprando", afirmou o analista da SLW Corretora Erick Scott, ponderando que a estimativa da ANP traz um intervalo muito largo.
Mesmo assim, ele considerou positivo o anúncio. "É diferente participar (de um leilão) e arrematar por um valor sem saber se vai achar petróleo. Agora não, pode participar sabendo que lá pode ter até 15 bilhões de reservas", acrescentou.
Para Scott, um leilão de Libra, mesmo que a Petrobras tenha 30% do bloco, como indica o projeto do novo marco regulatório, poderia atrair investidores e atingir patamares bilionários.
O analista Nick Chamie, do RBC Capital Markets, destaca que a sequência de descobertas de grandes reservas no Brasil funcionará como um catalisador positivo para o crescimento econômico do País, com a atração de investimentos.
"O crescimento vai seguir acima do potencial de 4,5% nos próximos 5 anos, levando a forte investimento, grande fluxo de capital e firme ciclo produtivo para meados da década", afirmou em nota o RBC, fazendo a ressalva, no entanto, que esta conjuntura continuará a estimular um fortalecimento do real. Pré-sal
As reservas da camada geológica do pré-sal estão entre as maiores do mundo. O governo estima que os blocos na região podem conter entre 50 bilhões e 80 bilhões de barris, ou seja, cinco vezes as atuais reservas comprovadas do País. O maior campo identificado até então era o de Tupi, onde a Petrobras calcula que possa recuperar entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás natural.
O poço de Franco possui um volume de petróleo recuperável de 4,5 bilhões de barris. Iara, de propriedade da Petrobras, abriga reservas de entre 3 bilhões e 4 bilhões de barris. Guará deve ter volume de óleo recuperável na faixa de 1,1 bilhão a 2 bilhões de barris de petróleo leve e Parque das Baleias, entre 1,5 bilhão a 2,5 bilhões.
Com informações da Reuters.
*
o Caso Bruno
o Crise no Equador
o Eleições 2010
o Resgate no Chile
o Vc no trânsito
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) confirmou nesta sexta-feira que o volume recuperável de petróleo na reserva pré-sal de Libra pode variar entre 3,7 bilhões e 15 bilhões de barris, sendo a estimativa mais provável de 7,9 bilhões de barris, de acordo com avaliação da certificadora Gaffney, Cline & Associates. "É importante destacar que somente este prospecto de Libra pode vir a ter um volume de óleo recuperável superior às atuais reservas provadas brasileiras, próximas de 14 bilhões de barris de petróleo", afirmou a ANP em nota.
O poço situa-se a 183 km da costa do Rio de Janeiro, em lâmina de água de 1.964 m. No caso de se confirmar a faixa mais alta da estimativa, Libra pode se configurar como a maior descoberta de petróleo no mundo desde 2000, quando o Cazaquistão identificou 17,2 bilhões de barris na área de Kashagan.
A reserva também superaria a área de Tupi, a principal no Brasil já descoberta, com reservas recuperáveis estimadas entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente.
"É importante destacar que somente este prospecto de Libra pode vir a ter um volume de óleo recuperável superior às atuais reservas provadas brasileiras, próximas de 14 bilhões de barris de petróleo", afirmou a agência, em comunicado.
Libra é uma área da União não-licitada e deverá integrar o primeiro leilão de reservas do pré-sal a ser realizado pelo governo, talvez em 2011, dentro do novo marco regulatório, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso. A área não está incluída na cessão onerosa, como foi chamado o repasse pela União de reservas de petróleo à Petrobras em uma troca indireta por ações da companhia.
No entanto, a Petrobras, segundo o modelo no novo marco regulatório, seria a operadora única do pré-sal e teria participação mínima de 30% em todas as áreas que vierem a ser licitadas no futuro. De acordo com a ANP, até o momento, a profundidade atingida no poço em Libra é de 5.410 m, com 22 m perfurados no pré-sal. A profundidade final prevista, de cerca de 6.500 m, é estimada para ser alcançada no início de dezembro. Antes da eleição
O anúncio da ANP, feito dois dias antes do segundo turno das eleições, não surpreendeu alguns integrantes do mercado, que trabalhavam com um número para Libra semelhante ao cenário mais provável citado pela agência (7,9 bilhões de barris), como o próprio governo havia comentado anteriormente.
Mas o fato de a agência divulgar oficialmente uma estimativa foi considerado positivo, pois pode dar mais transparência para um eventual leilão no futuro.
"Nenhum bloco poderia ir para licitação sem ter anunciado o volume potencial desse bloco... Então acho que fica mais claro para o investidor o que ele está comprando", afirmou o analista da SLW Corretora Erick Scott, ponderando que a estimativa da ANP traz um intervalo muito largo.
Mesmo assim, ele considerou positivo o anúncio. "É diferente participar (de um leilão) e arrematar por um valor sem saber se vai achar petróleo. Agora não, pode participar sabendo que lá pode ter até 15 bilhões de reservas", acrescentou.
Para Scott, um leilão de Libra, mesmo que a Petrobras tenha 30% do bloco, como indica o projeto do novo marco regulatório, poderia atrair investidores e atingir patamares bilionários.
O analista Nick Chamie, do RBC Capital Markets, destaca que a sequência de descobertas de grandes reservas no Brasil funcionará como um catalisador positivo para o crescimento econômico do País, com a atração de investimentos.
"O crescimento vai seguir acima do potencial de 4,5% nos próximos 5 anos, levando a forte investimento, grande fluxo de capital e firme ciclo produtivo para meados da década", afirmou em nota o RBC, fazendo a ressalva, no entanto, que esta conjuntura continuará a estimular um fortalecimento do real. Pré-sal
As reservas da camada geológica do pré-sal estão entre as maiores do mundo. O governo estima que os blocos na região podem conter entre 50 bilhões e 80 bilhões de barris, ou seja, cinco vezes as atuais reservas comprovadas do País. O maior campo identificado até então era o de Tupi, onde a Petrobras calcula que possa recuperar entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás natural.
O poço de Franco possui um volume de petróleo recuperável de 4,5 bilhões de barris. Iara, de propriedade da Petrobras, abriga reservas de entre 3 bilhões e 4 bilhões de barris. Guará deve ter volume de óleo recuperável na faixa de 1,1 bilhão a 2 bilhões de barris de petróleo leve e Parque das Baleias, entre 1,5 bilhão a 2,5 bilhões.
Com informações da Reuters.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Países árabes pedem que EUA investiguem denúncias feitas por Wikileaks
Plantão | Publicada em 25/10/2010 às 10h49m
BBC
Comente
Comentários
Wikileaks sugere que EUA ignoram denúncias de abusos no Iraque
O Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico, grupo que inclui seis países árabes, pediu aos Estados Unidos que investiguem detalhes de supostos abusos que teriam sido cometidos contra os direitos humanos no Iraque veiculados no site especializado em vazamento de informações Wikileaks.
Os documentos do site sugerem que as Forças Armadas americanas ignoraram casos de tortura praticada pelas tropas iraquianas, além de se omitir de "centenas" de mortos de civis em postos de controle.
Em um comunicado, o secretário-geral do grupo, Abdulrahman al-Attiyah, disse que os EUA são responsáveis pelas supostas torturas e assassinatos.
O conselho é formado pela Arábia Saudita, Kuwait, Oman, Catar, Bahrein e Emirados Árabes.
O Pentágono disse que não tem intenção de reinvestigar os abusos.
O material divulgado pelo Wikileaks - considerado o maior vazamento de documentos secretos da história - comprova que os Estados Unidos mantiveram registros de mortes de civis, embora já tenham negado esta prática.
Ao todo, foram divulgados registros de 109 mil mortes, das quais 66.081 teriam sido civis.
No fim de semana, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, acusou o site de tentar sabotar suas chances de reeleição e criticou o que chamou de "interesses políticos por trás da campanha midiática que tenta usar os documentos contra líderes nacionais".
Maliki, representante da etnia xiita, tenta se manter no poder depois das eleições parlamentares ocorridas em março, no qual nenhum partido obteve maioria. As negociações entre as diversas facções para formar uma coalizão prosseguem.
Seus oponentes sunitas dizem que os papeis divulgados pelo Wikileaks destacam a necessidade de estabelecer um governo de coalizão, em vez de concentrar todo o poder nas mãos de al-Maliki.
Tortura
Muitos dos 391.831 relatórios Sigact (abreviação de significant actions, ou ações significativas, em inglês) do Exército americano aparentemente descrevem episódios de tortura de presos iraquianos por autoridades do Iraque.
Em alguns deles, teriam sido usados choques elétricos e furadeiras. Também há relatos de execuções sumárias.
Os documentos indicam que autoridades americanas sabiam que estas práticas vinham acontecendo, mas preferiram não investigar os casos.
O porta-voz do Pentágono Geoff Morrell disse à BBC que, caso abusos de tropas iraquianas fossem testemunhados ou relatados aos americanos, os militares eram instruídos a informar seus comandantes.
Plantão | Publicada em 25/10/2010 às 10h49m
BBC
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Wikileaks sugere que EUA ignoram denúncias de abusos no Iraque
O Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico, grupo que inclui seis países árabes, pediu aos Estados Unidos que investiguem detalhes de supostos abusos que teriam sido cometidos contra os direitos humanos no Iraque veiculados no site especializado em vazamento de informações Wikileaks.
Os documentos do site sugerem que as Forças Armadas americanas ignoraram casos de tortura praticada pelas tropas iraquianas, além de se omitir de "centenas" de mortos de civis em postos de controle.
Em um comunicado, o secretário-geral do grupo, Abdulrahman al-Attiyah, disse que os EUA são responsáveis pelas supostas torturas e assassinatos.
O conselho é formado pela Arábia Saudita, Kuwait, Oman, Catar, Bahrein e Emirados Árabes.
O Pentágono disse que não tem intenção de reinvestigar os abusos.
O material divulgado pelo Wikileaks - considerado o maior vazamento de documentos secretos da história - comprova que os Estados Unidos mantiveram registros de mortes de civis, embora já tenham negado esta prática.
Ao todo, foram divulgados registros de 109 mil mortes, das quais 66.081 teriam sido civis.
No fim de semana, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, acusou o site de tentar sabotar suas chances de reeleição e criticou o que chamou de "interesses políticos por trás da campanha midiática que tenta usar os documentos contra líderes nacionais".
Maliki, representante da etnia xiita, tenta se manter no poder depois das eleições parlamentares ocorridas em março, no qual nenhum partido obteve maioria. As negociações entre as diversas facções para formar uma coalizão prosseguem.
Seus oponentes sunitas dizem que os papeis divulgados pelo Wikileaks destacam a necessidade de estabelecer um governo de coalizão, em vez de concentrar todo o poder nas mãos de al-Maliki.
Tortura
Muitos dos 391.831 relatórios Sigact (abreviação de significant actions, ou ações significativas, em inglês) do Exército americano aparentemente descrevem episódios de tortura de presos iraquianos por autoridades do Iraque.
Em alguns deles, teriam sido usados choques elétricos e furadeiras. Também há relatos de execuções sumárias.
Os documentos indicam que autoridades americanas sabiam que estas práticas vinham acontecendo, mas preferiram não investigar os casos.
O porta-voz do Pentágono Geoff Morrell disse à BBC que, caso abusos de tropas iraquianas fossem testemunhados ou relatados aos americanos, os militares eram instruídos a informar seus comandantes.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
"Campanha do Ódio" ressucita a UDN
Campanha de Serra redivive os tempos de UDN
PSDB e DEM: A persistência do ADN da UDN
Em Goiânia, Dilma critica "campanha do ódio" dos adversários
Mirelle Irene
Direto de Goiânia
Durante discurso proferido em comício em Goiânia ao lado do candidato do PMDB ao governo de Goiás, Iris Rezende, e do presidente Lula, a candidata do PT a presidência, Dilma Rousseff, condenou o que chamou de campanha do ódio promovida pelos adversários.
No comício do Jardim Curitiba, na periferia da capital goiana, a candidata criticou o PSDB, ao citar que os tucanos e seu aliado, o DEM, entraram no STF com ação para acabar com o Prouni. "Porque eles não tem generosidade e não olham para o povo trabalhador", disse. Dilma também disse que, em todas as eleições, há uma reação dos adversários quando estão se sentindo ameaçados. "O uso de falsidades, calúnias, mentiras e de expedientes não adequados. Mas, sobretudo, criam medos", acusou.
"Em 2002, fizeram isso com o presidente Lula", lembrou a petista, citando a campanha feita pelo PT na época - "a esperança venceu o medo". "Hoje criaram uma campanha de ódio, uma campanha tentando criar uma coisa que o Brasil jamais permitiu. O Brasil sempre foi o país da convivência, da tolerância, da paz. No Brasil, católicos, evangélicos, espíritas, pessoas de todas as crenças convivem de forma fraterna", apontou.
Segundo a candidata, seu partido e seus aliados tem a cultura da paz. "Não podemos deixar que nos transformem num País cheio de ódio. Quando há o ódio todo mundo perde e ninguém ganha", alertou. Para Dilma, a campanha do PT vai responder ao ódio "com gestos de amor", citando os programas do governo federal, como o Minha Casa Minha Vida, como exemplo. A petista lembrou que a eleição deste ano coloca duas opções ao eleitor, a de continuar mudando o País ou voltar atrás. A presidenciável lembrou a estatística do Caged que mostrou o que ela chamou de "marca histórica" de 14 milhões e 700 mil empregos formais gerados no Brasil. "Só no nosso governo nos criamos a metade de todos os empregos gerados na história do nosso País", comemorou. Dilma também disse que o governo Lula deu aumento de salário acima da inflação aos trabalhadores.
A candidata saudou os parceiros políticos em Goiás, e se disse honrada com o apoio de "grandes homens" no Estado. Fez uma referência especial ao candidato do PMDB ao governo do estado. "O Iris é um tipo de político que tem palavra, ação e que não tem duas caras. Fico muito honrada de nossa parceria política. Tenho certeza que você será eleito o próximo governador de Goiás", disse.
Dilma prometeu ajudar Goiás em um de seus pleitos mais importantes. "Nós vamos reconstruir a Celg. A Celg, que eles acabaram com ela", prometeu. Segundo Dilma, se eleita presidente, vai ter com a companhia energética goiana a mesma atenção que teve com todas as empresas do setor elétrico, e também a Petrobrás. "Nós não vamos deixar que eles privatizem o pré-sal. Ele é o nosso passaporte para o futuro", acrescentou, assinalando que o programa custeará os avanços sociais que o Brasil precisa.
"Voto em um projeto"
Discursando após Dilma, o presidente Lula pediu votos para ela e para Iris aos eleitores goianos. Ele começou seu discurso dizendo que seria breve, mas falou por quase meia hora para uma plateia ainda animada, e perto das 23h. O presidente da República lembrou da proximidade do dia da eleição do segundo turno e fez um alerta aos eleitores presentes. "A gente não está votando em um homem ou em uma mulher apenas. Não é isso, isso é muito pouco. Na verdade, a gente está votando em um projeto político", afirmou.
"Se a gente quer o Brasil do passado, ou se a gente quer construir o Brasil do futuro. É isso que esta em jogo", disse ainda o presidente. Lula também afirmou que não se pode esquecer que em 2003 recebeu um País diferente do de hoje das mãos dos tucanos. "Era um Brasil da privatização, do FMI, do desemprego, da desesperança e da falta de oportunidade", assinalou.
O presidente criticou a campanha do PSDB no Estado de Goiás. "Você está disputando uma eleição com um homem que está fazendo uma campanha que possivelmente você com sua experiência política nunca tenha visto uma campanha bilionária como a campanha do nosso adversário", acusou, se dirigindo a Iris Rezende (PMDB) e se referindo a Marconi Perillo (PSDB), adversário do peemedebista na disputa. "E não tem nada pior do que um político sem caráter", criticou.
O presidente voltou a insinuar também que o PSDB "quebrou" a Celg. Lula ainda disse a Iris que pergunte a Marconi no debate quanto o presidente da época do primeiro governo dele (FHC) investiu no governo estadual e quanto ele mesmo investiu em Goiás, mesmo sendo adversário do tucano. "Os tucanos tem o bico grande, eles são espertos, e tem um bico bonito, para uma lábia bonita. É só xaveco no ouvido da gente", disse Lula, arrancando gargalhadas da plateia.
PSDB e DEM: A persistência do ADN da UDN
Em Goiânia, Dilma critica "campanha do ódio" dos adversários
Mirelle Irene
Direto de Goiânia
Durante discurso proferido em comício em Goiânia ao lado do candidato do PMDB ao governo de Goiás, Iris Rezende, e do presidente Lula, a candidata do PT a presidência, Dilma Rousseff, condenou o que chamou de campanha do ódio promovida pelos adversários.
No comício do Jardim Curitiba, na periferia da capital goiana, a candidata criticou o PSDB, ao citar que os tucanos e seu aliado, o DEM, entraram no STF com ação para acabar com o Prouni. "Porque eles não tem generosidade e não olham para o povo trabalhador", disse. Dilma também disse que, em todas as eleições, há uma reação dos adversários quando estão se sentindo ameaçados. "O uso de falsidades, calúnias, mentiras e de expedientes não adequados. Mas, sobretudo, criam medos", acusou.
"Em 2002, fizeram isso com o presidente Lula", lembrou a petista, citando a campanha feita pelo PT na época - "a esperança venceu o medo". "Hoje criaram uma campanha de ódio, uma campanha tentando criar uma coisa que o Brasil jamais permitiu. O Brasil sempre foi o país da convivência, da tolerância, da paz. No Brasil, católicos, evangélicos, espíritas, pessoas de todas as crenças convivem de forma fraterna", apontou.
Segundo a candidata, seu partido e seus aliados tem a cultura da paz. "Não podemos deixar que nos transformem num País cheio de ódio. Quando há o ódio todo mundo perde e ninguém ganha", alertou. Para Dilma, a campanha do PT vai responder ao ódio "com gestos de amor", citando os programas do governo federal, como o Minha Casa Minha Vida, como exemplo. A petista lembrou que a eleição deste ano coloca duas opções ao eleitor, a de continuar mudando o País ou voltar atrás. A presidenciável lembrou a estatística do Caged que mostrou o que ela chamou de "marca histórica" de 14 milhões e 700 mil empregos formais gerados no Brasil. "Só no nosso governo nos criamos a metade de todos os empregos gerados na história do nosso País", comemorou. Dilma também disse que o governo Lula deu aumento de salário acima da inflação aos trabalhadores.
A candidata saudou os parceiros políticos em Goiás, e se disse honrada com o apoio de "grandes homens" no Estado. Fez uma referência especial ao candidato do PMDB ao governo do estado. "O Iris é um tipo de político que tem palavra, ação e que não tem duas caras. Fico muito honrada de nossa parceria política. Tenho certeza que você será eleito o próximo governador de Goiás", disse.
Dilma prometeu ajudar Goiás em um de seus pleitos mais importantes. "Nós vamos reconstruir a Celg. A Celg, que eles acabaram com ela", prometeu. Segundo Dilma, se eleita presidente, vai ter com a companhia energética goiana a mesma atenção que teve com todas as empresas do setor elétrico, e também a Petrobrás. "Nós não vamos deixar que eles privatizem o pré-sal. Ele é o nosso passaporte para o futuro", acrescentou, assinalando que o programa custeará os avanços sociais que o Brasil precisa.
"Voto em um projeto"
Discursando após Dilma, o presidente Lula pediu votos para ela e para Iris aos eleitores goianos. Ele começou seu discurso dizendo que seria breve, mas falou por quase meia hora para uma plateia ainda animada, e perto das 23h. O presidente da República lembrou da proximidade do dia da eleição do segundo turno e fez um alerta aos eleitores presentes. "A gente não está votando em um homem ou em uma mulher apenas. Não é isso, isso é muito pouco. Na verdade, a gente está votando em um projeto político", afirmou.
"Se a gente quer o Brasil do passado, ou se a gente quer construir o Brasil do futuro. É isso que esta em jogo", disse ainda o presidente. Lula também afirmou que não se pode esquecer que em 2003 recebeu um País diferente do de hoje das mãos dos tucanos. "Era um Brasil da privatização, do FMI, do desemprego, da desesperança e da falta de oportunidade", assinalou.
O presidente criticou a campanha do PSDB no Estado de Goiás. "Você está disputando uma eleição com um homem que está fazendo uma campanha que possivelmente você com sua experiência política nunca tenha visto uma campanha bilionária como a campanha do nosso adversário", acusou, se dirigindo a Iris Rezende (PMDB) e se referindo a Marconi Perillo (PSDB), adversário do peemedebista na disputa. "E não tem nada pior do que um político sem caráter", criticou.
O presidente voltou a insinuar também que o PSDB "quebrou" a Celg. Lula ainda disse a Iris que pergunte a Marconi no debate quanto o presidente da época do primeiro governo dele (FHC) investiu no governo estadual e quanto ele mesmo investiu em Goiás, mesmo sendo adversário do tucano. "Os tucanos tem o bico grande, eles são espertos, e tem um bico bonito, para uma lábia bonita. É só xaveco no ouvido da gente", disse Lula, arrancando gargalhadas da plateia.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Jornal "O Pantaneiro", de Aquidauana (MS) no PaineL de Blogs do CoroneL PaiM 12777
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domingo, 4 de julho de 2010
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